13 de jun. de 2012

A identidade do professor e sua aprendizagem!


2ª atividade
     Nesta atividade refletimos sobre o papel do professor na atual sociedade, bem como suas preocupações e expectativas em relação ao uso das tecnologias no processo de ensino-aprendizagem e sobre a postura da escola e da educação diante do panorama desenhado pelas novas tecnologias. Para isso tivemos que ler a entrevista de Antônio Nóvoa, os textos “Aprendizagem continuada ao longo da vida” do professor Valente e “As sereias do ensino eletrônico” de Blikstein e Zuffo(disponível no CD do curso), e assistir à entrevista “Educação e Tecnologia” (vídeo) do professor Dowbor.
      Achei interessante a passagem da entrevista com Dr. Nóvoa que é a seguinte: “A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser... Mas isso acontece, também, por essa incerteza de fins e de objetivos que existe hoje em dia na sociedade.” De fato o ensinar de antes não é o mesmo ensinar da atualidade, mas além da tecnologia avançada que está nos permeando e da reflexão contínua que há nos profissionais vejo uma luta abraçada por pessoas que se sabem responsáveis não só pela transmissão, mas pela construção e reconstrução do conhecimento, sem o qual a história da educação não avança. Discordo de que não podemos imaginar uma escola extraordinária numa sociedade onde nada funciona. Creio que o todo é formado pelas partes e que se cada um fizer bem o seu papel essa junção sim será valiosa. É claro que não podemos ignorar os fatos e sua realidade, mas se desistirmos aí sim seremos fracassados. Não adianta o avanço teórico e reflexivo se isto não se consolida na prática.  
     Sobre o texto de Valente posso afirmar que a formação do indivíduo é constante como um espiral, seja profissionalmente, seja para a vida pessoal e social; desde o nascer ao morrer estamos perenemente conhecendo o meio e a nós mesmos para o aprender ser, fazer e compreender. Não podemos descartar as fases e a validade do que já se tem comprovado quanto à aquisição do conhecimento. Acredito que a tônica do presente que vivemos está baseada no lema: Salve-se quem souber! O conhecimento é a chave para muitas exigências de nossa vida nessa contemporaneidade que estamos mergulhados querendo ou não.  
     Quando Blikstein e Zuffo afirmam que o paradigma da educação tradicional tem preponderado, apesar do discurso capturado de educadores progressistas, posso citar como exemplo disso o fato de professores que criticam a aquisição das TVs Pendrive, alegando que são mais máquinas a serem esquecidas no canto da sala sem funcionalidade, alegando que foi isso que aconteceu com os vídeos e dvs. Para quem não se dá ao interesse de aprender a manusear e não se predispõe a experimentar as TICs se torna impossível perceber o poder desses instrumentos na metodologia de ensino que prima pela diversidade, criatividade e prazer de aprender.  
     Dowbor está correto quando relata que devemos ter conhecimento para saber orientar o aluno das tecnologias que estão tomando conta da atualidade, e que a escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora de conhecimento. Não dá para contrapor nem competir, mas devemos ajudar o aluno a organizar isso tudo em seu pensamento, com o apoio dos pais e demais segmentos da sociedade. A maioria dos programas televisivos não possui censura ou a exibe de forma errada. A escola deve repensar não só o seu papel mas também sua atuação e se modificar com toda flexibilidade necessária. O desafio do professor na modernidade está posto, cabe ao mesmo definir: Que cidadão pretende formar? Quais características pode validar em sua prática docente que defina os meios para atingir esses fins? Como seria mais útil converter o tempo de lamentação em otimismo, entusiasmo e qualificação?

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